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Convenção do PDT oficializa hoje Ciro Gomes na disputa pelo Palácio do Planalto

by Anderson

Convenção do PDT oficializa hoje Ciro Gomes na disputa pelo Palácio do Planalto

Sem ter conseguido até agora o apoio de nenhuma outra legenda, Ciro tenta romper a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O PDT lança nesta quarta-feira, 20, a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes na disputa pelo Palácio do Planalto. A convenção, em Brasília, é a primeira entre os presidenciáveis e vai oficializar a quarta tentativa do ex-governador do Ceará de chegar à Presidência da República. Sem ter conseguido até agora o apoio de nenhuma outra legenda, Ciro tenta romper a polarização da política nacional entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estão à frente nas pesquisas de intenção de voto.

No levantamento mais recente do Datafolha, divulgado em 23 de junho, Ciro aparece com 8%, em terceiro lugar, atrás de Bolsonaro (28%) e Lula (47%). No primeiro turno da eleição de 2018 ao Planalto, o ex-ministro obteve 12,47% dos votos e ficou na terceira colocação.

Com 64 anos, Ciro tem um histórico de posicionamentos à esquerda já foi próximo ao PT, mas rompeu com o partido e concentra suas críticas tanto em Bolsonaro, quanto em Lula. Nascido em Pindamonhangaba (SP), mudou-se ainda criança para Sobral (CE). No Estado nordestino, foi deputado estadual, prefeito de Fortaleza e governador.

Em 1994, como ministro da Fazenda no governo Itamar Franco, participou da consolidação do Plano Real, que acabou com a hiperinflação no País. No primeiro governo Lula, atuou como ministro da Integração Nacional, de 2003 a 2006. Depois, foi deputado federal. Além da candidatura ao Planalto em 2018, tentou chegar à Presidência em 1998 e 2002.

Em entrevistas recentes, Ciro defendeu o fim da reeleição para presidente e a criação de uma renda mínima no País. O ex-governador também já falou em acabar com o teto de gastos – a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior -, taxar grandes fortunas, tributar lucros e dividendos e revisar a reforma trabalhista de 2017.

Agência Estado

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