Sete estudantes universitários mortos em incidentes violentos nos EUA
O campus principal foi isolado enquanto a polícia, usando helicópteros, procurava um homem considerado “armado e perigoso”
Duas universidades nos Estados Unidos estavam de luto, nesta segunda-feira (14), após serem alvos de incidentes violentos que deixaram sete mortos e dois feridos.
A polícia procura o suspeito de um tiroteio que deixou três mortos na Universidade da Virgínia (UVA), em Charlottesville, segundo as autoridades.
O campus principal foi isolado enquanto a polícia, usando helicópteros, procurava um homem considerado “armado e perigoso”, tuitou o Escritório de Gestão de Emergências da UVA.
O presidente da UVA, Jim Ryan, disse em nota que o suspeito é Christopher Darnell Jones Jr, um estudante da universidade.
“Este é um incidente traumático para todos em nossa comunidade e cancelamos as aulas de hoje”, declarou Ryan.
Os alunos e professores receberão apoio psicológico, garantiu.
O governador do estado da Virgínia, Glenn Youngkin, apontou que as autoridades locais coordenam com a polícia estadual a segurança da universidade.
“Por favor, isolem-se enquanto as autoridades trabalham para localizar o suspeito”, tuitou.
Outro incidente sem relação com o primeiro afetou a Universidade de Idaho, no estado homônimo do oeste do país, onde a polícia anunciou que investiga a morte de quatro estudantes encontrados em uma casa próxima ao campus.
As autoridades acreditam que eles foram “vítimas de homicídio”.
Os agentes responderam a uma ligação da cidade de Moscow, perto da Universidade de Idaho, sobre um indivíduo que estava inconsciente.
“Quando chegaram, os policiais encontraram quatro mortos”, disse a polícia em nota.
“É com profunda tristeza que compartilho com vocês que a universidade foi notificada hoje sobre a morte de quatro estudantes da Universidade de Idaho que moravam fora do campus e que acredita-se terem sido vítimas de homicídio”, declarou o reitor da Universidade de Idaho, Scott Green, em comunicado.
Por sua parte, a Universidade de Oakland, perto de Detroit, no estado de Michigan (norte), pediu a seus alunos e funcionários que não fossem ao campus nesta segunda-feira, pois “a polícia ainda está procurando por dois suspeitos armados” vistos no início da manhã.
Tiroteios em escolas e universidades são comuns nos Estados Unidos e cada novo incidente revive o debate sobre um maior controle das armas de fogo.
Em abril de 2007, um estudante matou 32 pessoas a tiros no campus da Universidade Virginia Tech, em Blacksburg, antes de cometer suicídio.
Tim Kaine, senador democrata desse estado da costa leste, disse em um tuíte nesta segunda-feira que estava “profundamente comovido ao saber que mais moradores da Virginia foram aniquilados pela violência armada”.